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terça-feira, 15 de maio de 2012

1º Encontro de Violeiros do Clube da Viola de Bauru, neste domingo

"A viola vai “chorar” em Bauru neste final de semana. Isso porque a cidade será o palco, neste domingo, a partir das 11h, do 1º Encontro de Violeiros do Clube da Viola de Bauru, que será realizado no Grêmio Energético de Bauru (Greb). O evento faz parte do projeto “Acordes de Viola” como parte do projeto “Ponto de Cultura” do Ministério da Cultura e da Prefeitura de Bauru. A entrada será gratuita.

Músicos de toda a região se apresentarão com o objetivo principal de resgatar a música sertaneja de raiz. Marcarão presença no evento as duplas bauruenses Zé da Barca e Nair, Zanilo e Zanete, Jone e Mil, Mirassol e Monterrey, Carreteiro e Carreirense, João Mendes e Patriarca, Barreto e Batatais, além de Tião Camargo, Jota Camargo, João Ferreira e Maria Ferreira, João Roberto e Claudinho (Agudos), Pedro Henrique e Donizete (Santa Cruz do Rio Pardo), Chico da Serra e Pantanal (Jaú), Goianito (Ibitinga), Edson Esteves e Fernando (Marília), Michele e Karoline (Botucatu, que venceram o Festival Carreirinho 2012), Aurélio e Bueninho (Iacanga), Waltinho e Hélio Augusto (Pederneiras), Zé Moreno e Zé Goiano (Macatuba/Bauru), Adriano Reis e Cuiabá (São José do Rio Preto) e Vitor Hugo e Gustavo (Mirassol).
Além dos músicos sertanejos, o evento também terá como atração a Orquestra de Viola dos Alunos do Clube da Viola de Bauru, que fará sua estreia na abertura do Encontro, e o grupo de catira do Clube da Viola. Segundo Tião Camargo, organizador do evento, durante sua apresentação com Jota Camargo, João Ferreira e Maria Ferreira será prestada uma homenagem à dupla sertaneja Tonico e Tinoco.
Serviço
O Grêmio Energético de Bauru (Greb) fica na rua Benedito Eleutério, esquina com a rua Campos Sales, próximo ao estádio do Noroeste, na Vila Pacífico."
Fonte: JCNET
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Em algum dia de 2012, o centenário do violeiro, rabequeiro e luthier Zé Coco do Riachão

"Presume-se que José dos Reis Barbosa dos Santos nasceu em Dia de Reis: 6 de janeiro de 1912. Presume-se porque ele contava que houve Folia de Reis no seu nascimento e que o “dos Reis” do sobrenome também derivava deste fato. “O dia em que eu nasci chegô uma folia na casa de meu pai. Fui cabando de nascer. Chegô a folia e cantô lá fora”, disse no encarte do disco Voo das Garças, gravado 75 anos depois.
Mas a verdade é que não há registro do dia em que nasceu José, que virou Zé Côco, porque desde muito moço era careca. Ainda menino aprendeu o ofício da carpintaria e da fabricação de instrumentos com o pai, e nunca mais parou. A Folia de Reis também nunca saiu de sua vida, desde o primeiro dia até o último, em 13 de setembro de 1998. “Nunca faiei um ano inté os dia de hoje. Nunca faiei e num faio. Eu posso caba com tudo, mas de tocá rebeca na folia eu num cabo, num paro nunca”, falou o tocador na abertura da faixa Homenagem a São Pedro.


O “descobrimento” aos 68 anos

Durante 68 anos, Zé Côco foi “só” tocador e fabricante de viola, rabeca, cavaquinho e sanfona do norte de Minas Gerais, região do Vale do São Francisco, além de compositor. Precisou de várias outras ocupações para sobreviver. Foi sapateiro, ferreiro, fabricou cancelas de engenho, carros-de-boi. Em 1980, sua música se tornaria conhecida em vários cantos do Brasil, depois que o cantador e folclorista Téo Azevedo, também do norte de Minas, gravou uma fita K-7 com a música de Zé Côco e levou para o jornalista e também folclorista Carlos Felipe Horta, que tinha uma coluna semanal no Estado de Minas sobre cultura popular.

“O Téo chegou com a fita e me explicou que ele tocava e fabricava vários instrumentos, que tinha qualidade artística. Era uma fita muito mal gravada, mas eu ouvi”, relembra Carlos Felipe, que acabou dedicando meia página à fita K-7. Como Zé Côco era de Riachão, um lugarejo do município de Brasília de Minas, o jornalista o chamou de Zé Côco do Riachão. O nome pegou e a crítica no jornal também. Dois meses depois, Téo Azevedo conseguiria gravar o primeiro disco daquele matuto que já beirava os setenta anos, no selo Rodeio, um selo da WEA especializado em música sertaneja.

Foto: Reprodução O disco Brasil Puro arrebatou críticos como José Ramos Tinhorão e tocou em programas de televisão como o Som Brasil, da Rede Globo, apresentado à época por Rolando Boldrin. Até mesmo uma rede de televisão alemã visitou Zé Côco e o chamou de “Beethoven do Sertão”. Carlos Felipe fez o texto de apresentação do LP e ressaltou a versatilidade do músico que tocava vários instrumentos e dominava as mais diversas afinações da viola: rio abaixo, rio acima, cebolão e outras tantas afinações de nomes curiosos.

“Na mesma época tinha o Renato Andrade, que tocava uma viola erudita, com influência de guitarra portuguesa, de violão flamenco, de alaúde. O som do Zé Coco era o som do povo: os calangos, os lundus, as folias de reis. A gravadora deixou ele gravar como ele tocava. Não quis que ele tocasse como o Renato Andrade, ou como o Tião Carreiro, que era o violeiro mais famoso naquela época. O resultado foi um som solto, puro. Virou um disco autenticamente regional. Esse foi talvez o motivo do estouro”, analisa Carlos Felipe.

No ano seguinte, José gravou o segundo disco pela WEA. O folclorista conta que o olhar dos pesquisadores se voltou muito mais para o norte de Minas Gerais, após a “descoberta” de Zé Côco. Com o relativo sucesso, o violeiro não mudou nada em seu estilo de tocar. “Ele não era um jovem que pudesse querer criar algo diferente do que já fazia”, opina o jornalista.

Carlos Felipe e o músico se tornaram amigos. Quando ia a Belo Horizonte, o matuto se hospedava na casa do jornalista. Os dois tomavam cachaça juntos, enquanto o violeiro contava seus causos. Carlos conta que Zé Côco era muito gozador e conversava muito, quando estava entre amigos. Em outros ambientes, era “desconfiado, como todo matuto” e se calava.

Nos shows que fez nas capitais do Sudeste, ele não se intimidava. “Ele gostava de ser ouvido”, conta Carlos Felipe. Entre a elite, Zé Côco não gostava de tocar em bares ou restaurantes, onde as pessoas conversavam em vez de escutá-lo. No interior, era diferente. “Ele nasceu festeiro. Para o povo ele tocava onde fosse”.


A desilusão com a carreira e o terceiro LP 

Depois dos dois discos gravados, Zé Côco se desiludiu. “Criou-se uma expectativa na região dele de que gravando discos ele ficaria rico. Aos poucos, ele foi percebendo que a música dele não daria dinheiro. A música dele não era para vender muito”, diz Carlos Felipe.

O jornalista José Edward Lima, que produziu o terceiro disco de Zé Côco, Voo das Garças, em 1987, lembra deste momento de desilusão do rabequeiro. “Quando o conheci ele estava desgostoso, porque a música não lhe tinha dado dinheiro”, conta. Naquela época, o violeiro morava em um pequeno barraco, segundo a descrição de José Edward, no mesmo terreno em que a casa de sua filha, no município de Montes Claros, uma cidade-polo do norte de Minas.

Segundo o produtor, Zé Côco ganhava muito pouco dinheiro com direitos autorais e se dedicava somente à fabricação de instrumentos. Em meio à lide como luthier, volta e meia parava para tocar e compor, quando dava na telha. “Ele criava uma música, nunca anotava, lembrava tudo de memória”, conta.

No estúdio, buscou-se dar liberdade ao músico. Ele gravou tudo ao vivo, acompanhado por músicos de sua confiança. “Ele ficava nervoso, mas tocava como se estivesse numa folia. Ficava meio impaciente com aquela história toda de repetir a mesma música”, relembra José Edward. Carlos Felipe Horta afirma que em Voo das Garças é perceptível que a agilidade de Zé Côco como instrumentista era maior. “Ele se aperfeiçoou. Depois, já mais velho começou a ter dificuldade de tocar, faltava agilidade nos dedos”. Sobre a habilidade para tocar viola, José Edward recorda que Zé Côco costumava dizer que havia feito uma simpatia para tocar bem, passando uma cobra-coral entre os dedos. “Isso a gente não sabe se é verdade. Mas ele, de fato, tinha muita agilidade”.


Instrumentos únicos, causos à Guimarães Rosa e influência sobre os novos violeiros

José Edward Lima conviveu bastante com Zé Côco naquela época, porque logo após a gravação do disco escreveu uma pequena biografia do músico. Com uma tiragem pequena, boa parte dos exemplares do livro foi dada para os funcionários da empresa que bancou a obra.

“Era muito amável e muito desconfiado”, conta o jornalista. José Edward ressalta a relação de Zé Côco com a Folia de Reis e sua versatilidade. “O Zé Coco era um artista popular nato, era um multimídia. Ele gostava de dizer que, antes de tudo, era um folião, um participante da Folia de Reis. Ele era gênio. Tocava muito bem, fabricava instrumentos. Era também um exímio contador de causos, como se fosse um personagem de Guimarães Rosa”.

José Edward afirma que os instrumentos feitos pelo matuto eram personalizados, não havia padrão, e muito rebuscados. Ele acredita que se tivesse maior estrutura para produzi-los poderia ter conseguido sucesso profissional como luthier. Carlos Felipe Horta conta que Zé Côco, ao contrário dos luthiers que buscam as melhores madeiras seja onde for, só usava madeiras da região, além de outro dado curioso: ele mesmo fabricava as gomas e as tintas que utilizava, com matéria-prima vegetal.

José Edward lembra de um Zé Côco muito vaidoso, que gostava de dizer que a música lhe ajudava a ter sucesso com as mulheres e que andava sempre de terno e chapéu. “Chapéu para mim é documento”, costumava dizer o violeiro. Analfabeto e sem nunca ter posto os pés na escola, Zé Côco criou uma assinatura com a letra J e um chapeuzinho desenhado, que gostava de usar nos autógrafos e nos instrumentos que fazia.

Carlos Felipe Horta lembra que em um dos últimos shows realizados pelo matuto, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Zé Côco pediu para o amigo ir lendo o roteiro e avisando qual seria a próxima música. O jornalista guarda na memória também que recentemente um encontro com dezenas de violeiros de todo o país, realizado em Belo Horizonte, foi todo dedicado a Zé Côco do Riachão. Cada violeiro tocou pelo menos uma música do mestre e depois todos tocaram juntos Terreiro da Fazenda, do disco Brasil Puro. “Ele e o Tião Carreiro são os inspiradores de todos estes novos violeiros”.
Por Felipe Prestes
Fonte: Sul 21
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Originalidade e voz marcante são destaques da trajetória de Tinoco

"Cantor morreu aos 91 anos, após uma parada cardíaca. Ele formou dupla com o irmão Tonico por quase 60 anos."

"O cantor sertanejo José Perez, mais conhecido como Tinoco, morreu aos 91 anos de idade, na sexta-feira (4).

Junto com o irmão Tonico, formou a dupla mais original e uma das mais importantes da história da música caipira, um dos pilares da época de ouro da música do Centro-Sul do Brasil. Compositor, instrumentista e cantor de voz marcante, Tinoco era uma pessoa expansiva e bem humorada.

Na sua forma sempre espirituosa de contar as coisas, Tinoco dizia que não tinha uma terra natal, mas três. Quando nasceu, sua casa ficava no município de Botucatu, interior de São Paulo. Uma posterior revisão de limites colocou o lugar em São Manuel. Finalmente, por força de emancipação, o distrito de Pratânia separou-se de São Manuel e, hoje, o lugar onde nasceu Tinoco fica em Pratânia, junto ao povoado de Guarantã.

Lembranças e reconhecimento

Em Pratânia, um museu relembra a trajetória da dupla. Tem foto da mãe, a roupa que Tinoco usou para receber o Prêmio Sharp de Música, capa de um disco lembrando o show no Teatro Municipal, fotos da história artística, um velho rádio, uma máquina de costura da mãe e um fogão de lenha.
Em maquete feita por um admirador de Tinoco, uma reprodução da colônia de café Deca de Barros, onde os irmãos João e José Perez passaram parte da infância e juventude, chama a atenção. O lugar teve muita influência nas músicas.

Além do museu, há uma praça, chamada Tonico e Tinoco, com duas grandes estátuas, uma homenagem aos artistas e referência para quem visita a cidade.

Foi na rádio de São Manoel que Tonico e Tinoco, ainda meninos, cantaram pela primeira vez, em 1940, com a possibilidade de ser ouvidos além dos limites da colônia."
Fonte: G1
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O Sucesso do “Roça´n Roll” da banda Barra da Saia

"Formada por jovens artistas, a Barra da Saia é a primeira banda brasileira essencialmente feminina no segmento que elas mesmas denominam de Roça´n Roll: a mistura da raiz e caipira, com pitadas do country e do rock´n roll.

Na estrada desde 1999, com shows por todo o Brasil, lançaram seu primeiro CD  “Barra da Saia”,em 2004, emplacando a música “Seu DJ” entre as 10 mais da Terra FM, durante um ano. Em 2003 e 2004, participaram da turnê “Te Amo Demais” do cantor Leonardo, tocando e cantando com ele o momento raiz.
Em 2006, lançaram seu segundo CD/ intitulado “Roça´n Roll”, escolhido como Melhor CD Independente de 2006 no segmento sertanejo e que também, em 2007, foi indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor CD de Música Regional.

Mas a história da Barra da Saia não começa aí… Suas integrantes – Adriana Sanchez (voz, acordeon e teclado), Adriana Farias (voz, viola e violão) e Julia Lage (vocal e contrabaixo) – têm em seus currículos trabalhos com artistas, bandas e orquestras dos mais variados segmentos, o que, sem dúvida, foi o fator fundamental para a criação do seu som ‘roça´n roll”, único e moderno, com características de inovação.
Em janeiro de 2009, a banda representou o Brasil na 19ª Fiesta Nacional Del Chamame e 5ª Fiesta Del Mercosur, em Corrientes na Argentina, onde foi aplaudida de pé pelo público que lotava o Anfiteatro Cocomarola. Também em 2009, gravou ao vivo, em São Paulo, o 2º DVD, comemorando 10 anos de carreira, com a participação de Sergio Reis, As Galvão, Pepeu Gomes, Amon Lima, Os Favoritos da Catira e Zeca Baleiro. Toda a renda do DVD foi doada em prol do Hospital de Cancêr de Barretos.

Em fevereiro de 2010, devido ao grande sucesso, retornou a Corrientes na Argentina para representar o Brasil na 20ª Fiesta Nacional Del Chamame e 6ª Fiesta Del Mercosur ao lado de Juan Carlos Borges, Gilberto Monteiro e Renato Borghetti.

Ainda em 2010, as meninas da Barra da Saia estiveram em programas de destaque da televisão brasileira como “Altas Horas”, “Domingão do Faustão” e o Programa “Hebe” – no qual a apresentadora tornou-se madrinha da banda. Barra da Saia também gravou uma participação especial no DVD de Hebe, gravado em setembro de 2010 e no DVD de 10 anos do Projeto Direito de Viver, em prol do Hospital de Câncer de Barretos.

Para encerrar o ano de 2010 com grandes realizações profissionais, a Barra da Saia apresentou-se em uma das maiores e mais tradicionais festas do país, o Réveillon na Paulista, onde também se apresentaram Zezé de Camargo & Luciano, Capital Inicial e Fábio Jr.

Depois de uma virada de ano especial, 2011 não poderia começar diferente: a nova música de trabalho ‘Você e Eu’ já é uma das canções mais executadas nas rádios de todo o país e mostra que a carreira das meninas da Barra da Saia tem tudo para continuar sua trajetória de sucesso. Os fãs podem comemorar, ainda este ano, será gravado o novo CD e DVD da banda."
Fonte: VistoLivre
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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Revirada Cultural RMC em Indaiatuba tem Orquestra Sanfônica e Encontro de Violeiros

"A 3ª Revirada Cultural RMC traz atrações gratuitas para Indaiatuba no próximo dia 12, sábado, com muita música e arte, em parceria com a Câmara Temática de Cultura da Região Metropolitana de Campinas e com a Secretaria de Estado da Cultura.

Uma das atrações é o Encontro de Violeiros, que acontece a partir das 10h na Praça Dom Pedro II, no Centro. O público poderá conferir as apresentações de três orquestras de violeiros: Orquestra de Viola Caipira de Indaiatuba, Orquestra Barbarense de Violas e Orquestra de Viola de Vinhedo.

No mesmo local, na Galeria de Artes do Centro Cultural Wanderley Peres, os visitantes também poderão conhecer obras de diversos artistas da região, com técnicas e estilos diversos, como parte da programação.

Já na Sala Acrísio de Camargo, a partir das 20h, o destaque é a Orquestra Sanfônica de São Paulo.

Fundada em 1988 por Renata Sbrighi, o grupo hoje é formado por mais de 60 músicos e repertório que inclui músicas de estilos como popular, erudita e chorinho.

Serviço
Sala Acrísio de Camargo – CIAEI - Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3.665 - Jardim Regina"
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Americana: Re Virada tem dança, maracatu e Mariângela Zan na Praça

"A Re Virada Cultural de Americana terá atividades infantis, cortejo de maracatu, danças e shows da dupla sertaneja Bruno César e Salvador, de Itatiba, e a representante da música raiz caipira, Mariangela Zan, acompanhada por Arnaldo Freitas, na Praça David Garcia, no sábado, (12/5), com entrada franca. Junto com o evento estará acontecendo a Feirarte. A Re Virada é um projeto da RMC.

http://mariangelazan.blogspot.com.br/

“É nosso objetivo investir cada vez mais em cultura. Este projeto, A Re Virada, pretende promover a circulação de ideias e de produções culturais. Temos artistas da RMC na programação. Isto faz parte de nossa política cultural”, disse o secretário de Cultura e Turismo de Americana, José Vicente De Nardo.
“Buscamos sempre valorizar e promover a circulação de nossos artistas. A partir da Re Virada, os artistas da RMC estão se conhecendo e trocando experiências. O projeto integra todas as cidades da RMC. Ele é um desenho dos projetos dos municípios. Com isso estamos atuando firme na produção regional”, afirmou o diretor de Cultura da Sectur, Melquesedec Ferreira.

O projeto Re Virada foi lançado em 2010 pelas cidades da Região Metropolitana de Campinas com a coordenação da Câmara Temática de Cultura da RMC. O Re Virada tem o objetivo de valorizar o artista da região e a circulação da produção cultural das cidades da RMC.

Mariangela Zan, filha do acordeonista e compositor Mário Zan, começou a cantar aos 13 anos de idade, fazendo backing-vocal nos shows e bailes de seu pai, por todo o Brasil. Aos 15 anos, assumiu oficialmente o vocal da banda, interpretando canções de autoria de Mario Zan e de outros compositores. Mariangela diz que firmou-se como cantora profissional nos bailes pelo Brasil. Ela é formada em Direito e Jornalismo.

Ao longo destes 14 anos acompanhando seu pai, Mariangela apresentou-se cantando solo em diversos programas de televisão, como Altas Horas e Mais Você; Viola Minha Viola e Ensaio. Mariangela Zan apresentou com Mario Zan durante dois anos e meio o Programa “Mário Zan e seus convidados”, na Rede Vida de Televisão, onde apresentou os melhores artistas da música popular brasileira e algumas atrações internacionais.

A cantora é uma estudiosa da cultura brasileira, do folclore e dos diversos segmentos da música popular brasileira, principalmente a música raiz. Ela participou no ano de 2008 do projeto “Filhos de peixe”, que reuniu filhos de grandes nomes da música regional brasileira. Atualmente, Mariangela Zan apresenta o show, “Viagem pela música raiz”.

Arnaldo Freitas toca e canta, no show, clássicos do nosso cancioneiro, sucessos que o público canta junto. Ele vai acompanhado por um violão base. Ele faz vários tipos de sons na viola e vários estilos musicais, além da música raiz, como erudito, MPB, flamenco, fado português, barroco, chorinhos entre outros, nos quais mostra sua versatilidade musical.

Arnaldo Freitas é considerado o melhor violeiro da atualidade. Recentemente, ganhou o prêmio de melhor instrumentista de viola no festival Voa Viola, patrocinado pela Caixa Econômica Federal, escolhido por júri especializado em música popular brasileira e instrumental, com cerca de 400 inscritos de todo Brasil.
Arnaldo Freitas nasceu e cresceu no interior de São Paulo, ouvindo a tradicional musica raiz brasileira, surgindo assim o interesse pela viola caipira, que começou a aprender autoditada aos 13 anos de idade. Estudou entre 2006 e 2007 na Universidade Livre de Música - Centro de Estudos Musicais Tom Jobim - , onde aprimorou-se tecnicamente. Desde 2006, é o violeiro oficial do programa Viola Minha Viola da TV Cultura, apresentado pela rainha do folclore Inezita Barroso, alem de acompanhá-la em shows por todo Brasil.

Programação
Re Virada Regional de Cultura da RMC
12 de maio - Praça David Garcia (em frente à Gama)

PROGRAMAÇÃO:
- 10h - Atividades infantis
- 17h - Cortejo de Maracatu – Fazendo Arte
- 18h - Danças da RMC – diferentes estilos (toque de alma)
- 20h - Bruno César e Salvador de Itatiba
- 21h30 - Show Mariangela Zan e Arnaldo Freitas
- FeirArte: dias 11,12 e 13"
Fonte: Portal Novidade

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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Tonico e Tinoco: Bom Dia Brasil

Vídeo no youtube com reportagem do Bom Dia Brasil sobre a morte de Tinoco.

"Dupla caipira formada por dois irmãos originários da região de Botucatu (SP) que trabalhavam no campo e foram inicialmente influenciados por discos da série caipira de Cornélio Pires. Tonico e Tinoco tornaram-se uma das duplas sertanejas mais populares e tradicionais do Brasil, participando de seis filmes e fazendo shows no interior e em capitais com sucesso. DESDE 1935 foram + de 1000 gravações, venderam + de 150 milhões de cópias. A dupla acabou em 1994 com a morte de Tonico. Juntos eles fizeram aproximadamente 40 mil shows."


Saudades de Tonico e Tinoco.
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Tonico e Tinoco: Eu e a Lua

Eu e a Lua é uma das músicas dessa dupla que eu mais gosto de ouvir. A melodia chorada, a linda letra e a viola simples dispertam os sentimentos.
Apesar de gostar muito dessa música eu não ousei aprender a toca-lá. Prefiro contempla-la nas vozes de Tonico e Tinoco.

Em memória à dupla Tonico e Tinoco.

Eu e a Lua
Composição (Tonico/Tinoco)

Eu me desperto em arta madrugada
Em arvorada ponho-me a cantar.
Em tom profundo lamento em meu pinho
Triste sozinho vivo a recordar.
Vem ouvir ingrata quem deixou de amar.

Somente a lua no céu estrelado
Está a meu lado, surgiu num clarão
E tu querida nem abre a janela
Vem ouvir donzela a minha canção.
Tu foi aquela muié sem coração.

Pinho soluça triste modulando
Sempre vagando, mesmo sem ninguém.
Em arta noite silêncio profundo,
Por ti padecendo daqui para além.
Tu desprezaste a quem te quer bem
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Nota de falecimento: Tinoco

Icone da música caipira  faleceu na madrugada desta sexta (4) após uma parada respiratória

"Na madrugada desta sexta-feira (4), faleceu o cantor Tinoco, que formou a dupla Tonico & Tonico. O sertanejo tinha 91 anos e estava internado em estado grave. Tinoco sofreu uma parada respiratória e não conseguiu resistir.

Tinoco era uma das atrações da Virada Cultural, que acontece neste fim de semana em São Paulo. O show do cantor, que sempre foi uma referência na moda de viola, iria acontecer no Palco Arouche no domingo (6), às 13h. A apresentação do sertanejo era uma das poucas dedicadas à música caipira.

Relembre as músicas caipiras de Tonico & Tinoco

Mande sua mensagem de apoio à família do cantor

Pelo Twitter, famosos repercutiram a morte do cantor. Cuiabano Lima, locutor de rodeio, lamentou a perda do sertanejo:

— Notícia triste, faleceu agora há pouco o maior idolo da música sertaneja de raiz. Vai com Deus, Tinoco.
A cantora Mariana Belém e a jornalista Rosana Hermann também expressaram tristeza através de suas contas no microblog."
Fonte: R7 
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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Festival de Violeiros de Jales/SP, 11 e 12 de Maio

"A Prefeitura de Jales, através da Secretaria de Esportes Cultura e Turismo, consolidou mais um projeto de incentivo à cultura da cidade.

O “FESTIVAL DE VIOLEIROS DE JALES”. tem o apoio do Ministério da Cultura e do Fundo Nacional de Cultura e será realizado na cidade de Jales, no período de 11 a 12 de maio de 2012.

Dentre os objetivos do festival, destacam-se o incentivo à divulgação da música raiz brasileira; o fomento ao interesse popular para com a música, como fonte de cultura e lazer e o desenvolvimento da cultura musical e do intercâmbio artístico-cultural.

Alcance regional

A ação, tem alcance regional e estadual, uma vez que para participar do concurso, os artistas poderão residir em qualquer área do território nacional. As inscrições poderão ser efetuadas pelo telefone 3622.3000 ou pessoalmente na sede da Secretaria de Esportes, Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Jales.Cada participante apresentará duas musicas, em cada fase, sendo que a primeira musica servirá apenas de aquecimento não sendo influenciada em nada sobre a nota e, a segunda musica valerá a nota.

Classificação Final e Julgamento

Os participantes serão Classificadas para a Final em 08 (oito) duplas, cantores e/ou trios com maiores pontuações, na fase eliminatória no dia 11 de maio.As notas atribuídas aos candidatos serão de 0 a 10, julgados de acordo com os seguintes quesitos: AFINAÇÃO, DICÇÃO, HARMONIA e POSTURA;

PREMIAÇÃO

As 8 melhores apresentações dos artistas serão premiadas com valores em dinheiro. Confira as premiações:
1º Lugar R$ 2.000,00 (dois mil reais);
2º Lugar R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais);
3º Lugar R$ 900,00 (novicentos reais);
4º Lugar R$ 800,00 (oitocentos reais);
5º Lugar R$ 700,00 (setecentos reais);
6º Lugar R$ 300,00 (trezentos reais).
7º Lugar R$ 300,00 (trezentos reais).
8º Lugar R$ 300,00 (trezentos reais).

Confira o Edital completo: regulamento festival de violeiros de jales 2012
Participe!
Maiores informações:
Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo
Rua: 08, nº 2270 – Centro -Jales/SP – CEP: 15700010
Telefone: (017) 3622-3000 Ramal: 3038
Email: culturaeesportes@jales.sp.gov.br "
Fonte: http://www.regiaonoroeste.com/
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